Santa Catarina

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            BR SC TJSC TRRJ-24623 · Processo · 1822
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de Notificação de Títulos na vila de Nossa Senhora do Desterro, à época comarca da Ilha de Santa Catarina.

            Partes do processo: José Luís do Livramento (autor); João Antônio de Abreu (réu).

            Resumo: José Luís do Livramento, morador na freguesia da Barra do Rio Imaruhi, foi notificado acerca da expiração do título de pagamento relativo à aquisição de terras. Em virtude da referida notificação, o juiz requereu ao réu a apresentação da escritura que comprovasse a compra dos serviços vinculados à transação. Em resposta, o réu apresentou o traslado da escritura de venda das terras como prova documental. Após os trâmites e manifestações das partes, o magistrado determinou que os autos fossem remetidos à conclusão, para deliberação final.

            Atuaram no processo: advogado Theodoro Armador; escrivão Manoel José de Abreu; juiz Francisco Borges de Castro; juiz Francisco José Nunes; porteiro Antônio Gil da Silveira.

            Localidades relevantes: vila de São José; Barra do Rio Imaruhi, vila de Nossa Senhora do Desterro; comarca da Ilha de Santa Catarina.

            Compõem o processo: custas de selo; traslado de escritura.

            Untitled
            BR SC TJSC TRRJ-54472 · Processo · 1837-1841
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Ação de Libelo Cível de Reinvindicação realizado na vila de São José, na época sob a Comarca do Sul

            Partes do processo:
            Theresa Mariana de Jesus (suplicante);
            Antonio Ferreira da Cunha (suplicado);
            Anna Francisca (suplicada).

            Resumo: A autora busca provar que é possuidora de uma chácara na vila de São José, tal terreno fica de frente á margem do mar, toda cercada de limoeiros e nos fundos do dito terreno à estrada geral. A autora afirma que a propriedade foi comprada por seu falecido marido 28 anos antes do início deste processo. A ré, Anna Francisca, teria comprado as terras do herdeiro do falecido vendedor, as quais se encontravam situadas ao lado da chácara da autora. Atuando como procurador da ré Antonio Ferreira da Cunha é também embargado pela autora, por conta de ambos haverem tentado usurpar uma parte do terreno da suplicante, cuja parte usurpada continha as águas que a autora usava para se banhar e se alimentar, e como consequência dessa ação dos réus, iria acabar abaixando o valor do imóvel, prejudicando a suplicante. Os réus iniciaram uma "doloza e escandalosa" vistoria, invadindo as cercas da propriedade da autora, levando-a a propor uma ação de força contra os réus, a qual foi em primeiro momento desconsiderada pela justiça, com os réus seguindo com a construção de um rancho dentro da propriedade da autora, causando estragos significativos. É então iniciado o libelo para reivindicar suas terras, porém ao desenrolar do processo é em múltiplos momentos afirmado que a autora foi incapaz de comprovar a invasão de suas terras, por conta da compra não ter sido feita com um número definido de braças, apenas havendo uma demarcação simbólica. Por fim o processo é concluído com a segunda suplicante envolvida no processo, Anna Ignacia de Jezus, afirmando desistência do processo, com parte das informações sendo perdidas por conta da ação de traças.

            Atuaram no processo:
            escrivão e tabelião Joaquim Francisco d'Assis Passos;
            escrivão do juízo de paz do primeiro distrito e perito Antonio Lourenço Duarte de Medeiros;
            tabelião e perito Francisco Xavier d'Oliveira Camara;
            procurador Antonio Ferreira da Costa;
            procurador Antonio Pinheiro Guedes;
            demarcador Antonio Jozé da Costa;
            pregoeiro Joaquim Afonso Pereira;
            oficial de justiça Joaquim Affonço Pereira;
            oficial de justiça Manoel Ignacio Borges;
            oficial de justiça Silvino Pereira dos Santos;
            juiz de paz do primeiro distrito sargento-mór José da Silva Ramos;
            juiz municipal Francisco da Costa Porto;
            juiz municipal João Francisco de Souza;
            juiz municipal interino João Marcos da Costa Cardozo;
            juiz municipal interino José Bonifacio Caldeira d'Andrade;
            juiz de direito doutor Severo Amorim do Valle.

            Localidades relevantes:
            vila de São José;
            Rio Maruim;
            caminho do Maruim;
            vila de Santo Antonio da Patrulha;
            Praia do Mar.

            Compõem o processo:
            Traslado de embargo;
            Requerimento de exame de documentação;
            Autos de exame;
            Termo de perguntas à testemunhas;
            Procuração;
            Termo de obrigação;
            Contrariação ao libelo cível;
            Audiência;
            Termo de desistência.

            Variação de nome:
            suplicante Theresa Marianna de Jesus.

            BR SC TJSC TRRJ-78563 · Processo · 1837
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de justificação realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Sa.

            Partes do processo:
            Bento Grassia (justificante);
            Jose Grassia (justificante);
            João Manoel Coelho (justificante);
            José Marcelino Alves de Sá (justificado).

            Resumo:
            Neste processo, os suplicantes Bento Grassia e Jose Grassia, designados como pretos, estão considerados como bens em depósito sob o juízo de paz da vila de Lages. Entretanto, a liberdade de ambos era prevista no testamento de Antonio Genoario Grassia por seu falecimento. Neste processo, apesar de serem escravizados, os requerentes tiveram o sobrenome de Antonio Genoario Grassia, seu proprietário, adicionado aos seus nomes.

            Durante o depoimento das testemunhas foram apontadas duas mulheres escravizadas, de nomes Izabel Grassia e Joaquina Grassia, que deveriam estar alforriadas juntamente dos justificantes. Além disso, são mencionadas outras duas pessoas escravizadas que estão mantidas em cativeiro, cujos nomes não são mencionados.

            Em uma resposta, o justificado José Marcelino Alves afirma que os justificantes, Bento e Jose, e seu curador, João Manoel Coelho, agiram de má-fé e cometeram irregularidades, supostamente com o intuito de lesar a ele justificado. O processo terminou de modo inconclusivo.

            Localidades relevantes:
            vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            vila de São Miguel (atual cidade de Biguaçu, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            testemunhas;
            resposta;
            contas.

            Atuaram no processo:
            curador João Manoel Coelho;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            juiz de direito Antonio Joaquim de Siqueira;
            juiz municipal Joaquim Rodrigues de Oliveira e Costa;
            signatário Joaquim Antonio de Carvalho;
            tabelião João Rodrigues de Andrade;
            testador Antonio Januario;
            testamenteiro José Marcelino Alves de Sá.

            BR SC TJSC TRRJ-54347 · Processo · 1897
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Fermino Rodrigues Moreira, autor;
            José Moreira de Barros, autor.

            Descrição:
            Processo autuado em Lages. Os suplicantes são senhores da Fazenda São João do Bom Jardim, distrito do Capão Alto e buscam a regularização dessas terras partilhadas pelos herdeiros de José Joaquim de Magalhães Menezes. As terras são divisas da Fazenda Lagoa Grande. Os autores pedem reconhecimento da posse das terras. Também há escritura de terras em Picadas do Sul, na Villa de São José.

            Atuaram no processo:
            Amancio Moreira da Silva, procurador;
            Antonio Saturino de Souza Oliveira, coletor;
            Bibiano Rodrigues Lima, tabelião;
            Carlos Shimidt Junior, agrimensor;
            Constâncio Carneiro Barbosa de Brito, escrivão;
            Egydio Francisco das Chagas, juiz;
            Ernesto Augusto Neves, testemunha;
            Emilio Bernardo Alberto Guchkow, agrimensor;
            Fernando Affonso de Athayde, tabelião;
            Florencio Thiago da Costa, testemunha;
            Francisco Xavier de Oliveira Junior, escrivão;
            Henrique José de Siqueira, procurador;
            João Floriano Corrêa,
            João de Souza Franca, coletor;
            João Sargento Xavier Neves, sargento, coletor;
            Joaquim Francisco de Assis e Passos, escrivão;
            Joaquim Raiz de Athaide, escrivão,
            José Henriques de Amorim, arbitrador;
            José Luis Pereira, major, escrivão;
            Luiz José Correa, oficial de Justiça;
            Ramiro Ribeiro de Cordova, procurador;
            Rodolpho Schimidt, arbitrador;
            Vicente Pedroso do Amaral, curador;
            Victor Antunes de Oliveira, arbitrador;
            Venancio da Silva Coelho, arbitrador.

            Untitled
            BR SC TJSC TRRJ-29029 · Processo · 1840-1862
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Traslado de Autos Civeis de Justificação realizado na Vila de Lages, na época sob a Comarca de São Miguel

            Partes do processo:
            Antonio Marianno Pimentel (suplicante);
            Fortunato Joze Barboza (suplicado)

            Resumo: É feita uma justificação por Antonio Marianno Pimentel com a intenção de justificar a sua posse de uma tropa de bestas e potros, os quais foram vendidos por Furtunato Joze Barboza. A pedido do procurador do justificante, são tomados os relatos de testemunhas para justificar sua posse dos ditos animais, com o suplicado sendo obrigado a realizar uma assinatura de juramento de alma de forma a quitar sua dívida com o suplicante.

            Atuaram no processo:
            escrivão e tabelião João Rodrigues de Andrade;
            signatário Furtunato da Silva Neves Carneiro;
            signatário Francisco Martins de Carvalho;
            signatário Francisco de Azambuja Rangel;
            coletor de rendas Antonio Saturnino de Souza e Oliveira;
            coletor de rendas Joaquim Fernandes da Fonceca;
            procurador Bento Domingues da Costa;
            juiz municipal interino José de Souza Araújo Guimarães;
            juiz corregedor Joaquim Joze Henriques;
            juiz corregedor José Nicolau Pereira dos Santos.

            Localidades relevantes:
            Vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual cidade de Lages).

            Compõem o processo:
            Traslado;
            Petição inicial;
            Testemunhos;
            Juramento de alma;
            Tomada de contas;
            Conclusão;
            Correição;

            Variação de nome:
            suplicante Antonio Mazanno Pimentel;
            suplicado Fortunato José Barbosa;
            juiz municipal interino Joze de Souza Araújo Guimaraens.

            BR SC TJSC TRRJ-78570 · Processo · 1841
            Part of I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de libelo cível de reivindicação realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Nome das partes:
            Francisco Borges Fernandes (autor);
            Maria Angelica Coelho (ré);
            Manoel Antonio Coelho (réu);
            Manoel José Novais (réu, falecido).

            Resumo:
            Neste libelo cível de reivindicação, o autor Francisco Borges Fernandes relata ter sido roubado em sua casa e na sua mercearia (casa de negócios de secos e molhados) por Manoel José Novais e por Manoel Antonio Coelho, designado como pardo. O libelo reivindica, portanto, uma indenização pelos danos causados.

            Segundo a denúncia do autor, o fato criminoso aconteceu enquanto o autor se ausentou de sua casa de negócios empregando uma mulher de nome Maria da Luz para lá ficar durante sua saída. Nesse ínterim, Manoel José Novais e Manoel Antonio Coelho (designado como pardo) invadiram o estabelecimento, expulsando Maria da Luz, e procederam a roubar os bens ali existentes. Eles causaram danos ao estabelecimento, efetuando arrombamentos, destruindo trancas, caixas e outros obstáculos.

            Além disso, o autor acusou Manoel José Novais e Manoel Antonio Coelho de integrarem uma quadrilha, tendo um histórico de crimes cometidos na região; e não satisfeitos com o crime cometido em sua loja, deslocaram-se à localidade de Pedras Brancas, onde roubaram de Rafael Mendes de Carvalho.

            Todavia, Manoel José Novais faleceu. Logo, sua viúva, Maria Angélica Coelho, é citada pelo autor, pelo fato de que ela estava em posse dos bens roubados.

            Dentre os itens roubados, constam joias, bens em ouro, prataria e cobre, tecidos, mercadorias, ferramentas, uma espada e uma quantia em dinheiro no valor de 500 mil réis. O autor, em razão dos prejuízos a ele causados, requereu que a ré pagasse esta mesma quantia em dinheiro, com a adição de juros.

            Outra descrição é dada à denúncia nos autos de sumário crime que se encontram dentro do processo, datados de 1838; neles, os réus Manoel José Novais e Manoel Antonio Coelho de invadirem sua casa na intenção de assassiná-lo, disparando tiros contra sua porta antes de efetuar o roubo acima descrito. É relatado, também, que Novais e Coelho fingiram ser agentes policiais e que, além disso proferiram injúrias contra Maria da Luz.

            Em outra procuração, a denúncia toma ainda outra forma; é alegado que os réus chegaram à cavalo à porta de sua casa de negócios, exigindo que as portas fossem abertas para que eles pudessem beber cachaça. Após discussão, os réus adentram o estabelecimento e efetuam o fato criminoso.

            É mencionado, também, que o ataque à casa de Francisco Borges Fernandes foi parte da invasão de Lages pelas forças rebeldes da Revolução Farroupilha, sendo ali descrita como “invasão do inimigo”.

            Os depoimentos das testemunhas corroboram a versão do autor. Ao final do sumário crime, os réus são sentenciados à prisão e livramento.

            Maria Angélica Coelho também fez um auto de libelo contrariando o libelo do autor Francisco Borges Fernandes, acusando-o de calúnia; ela alega que ele foi preso pelo general Pedro Labatut durante a Revolução Farroupilha, e enviado como prisioneiro à Vila Nova de Santo Antônio da Lapa, na província do Paraná, por ter ladeado com os farrapos.

            O final do processo é inconclusivo.

            Localidades relevantes:
            Vila Nova de Santo Antônio da Lapa (atual município de Lapa, Paraná)
            vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            artigos do libelo do autor;
            auto de corpo de delito;
            autos de sumário crime;
            contas;
            libelo contraditório;
            procurações;
            relação dos bens roubados;
            termo de audiência;
            termo de responsabilidade;
            testemunhos.

            Atuaram neste processo:
            escrivão Joaquim Vaz de Siqueira;
            escrivão Manoel Francisco Silva;
            escrivão Manoel José Pereira Cordeiro;
            juiz corregedor Joaquim Joze Henriques;
            juiz municipal Marcelino de Castro Lima;
            juiz municipal Matheus José de Souza;
            juiz de paz João Thomas Silva;
            juiz de paz alferes Antonio Pereira Borges;
            oficial de justiça Candido Jose Maria;
            procurador Carlos Soares dos Santos;
            procurador capitão Ipolito Dias Machado;
            tabelião capitão Generoso Pereira dos Anjos.

            Variação de nome:
            Maria Angellica Coelho;
            Maria da Luis.