Santa Catarina

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            Embargos de Custódia Cândida da Silva
            BR SC TJSC TRRJ-23930 · Processo · 1857
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Partes:
            Custódia Cândida da Silveira Schutel (autora);
            João Strambio Schutel (autor);
            Antônio Ciolina (réu);
            Felicidade Candida da Silveira (réu).

            Translado. Réu, “forasteiro”, teria se apossado de alguns bens e fugido para a Itália; Incompleto; Desterro; província do Rio Grande do Sul; vila de São Miguel, comarca da Capital; terras em “Biguassu”; trecho para exposição sobre escravidão na folha digital n. 16, ao descrever bens a serem arrolados: “Huma escrava de nome Eva com uma cria femea. Huma junta de bois [...]”; Morada de Casa na Rua do Ouvidor avaliada em 2.000$000 (dois contos de réis); Tribunal da Corte do Rio de Janeiro;

            Adão, escravo, criolo;
            Antonio Carlos de Carvalho, procurador dos autores, coletor;
            Antonio Francisco de Medeiros, escrivão;
            Antonio Gonçalves Campos, escrivão;
            Antonio Gonçalves Franco, juiz;
            Antonio Silveira de Souza, oficial de justiça;
            Carlos Weinand;
            David do Amaral Silva, testemunha;
            Eva, escrava, parda;
            Francisco, preto;
            Francisco Duarte Silva, comendador;
            Francisco Gonçalves da Luz;
            Faustina Roza;
            Jacintho Gonçalvez da Luz;
            Joaquim Luiz do Livramento, capitão, doutor;
            João José Roza;
            João Francisco Regis, escrivão;
            José Luis Alves;
            Joaquim do Amaral Silva F.;
            Lucas Rodrigues de Jesus, oficial de justiça;
            Manoel Luiz Cordeiro, carcereiro;
            Pedro, preto, escravo de nação;
            Silvano José da Silveira;
            Vidal Pedro de Moraes, escrivão.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Embargos de Francisco Borges de Amaral e Castro
            BR SC TJSC TRRJ-77761 · Processo · 1849
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de embargos realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo
            Francisco Borges de Amaral e Castro (embargante);
            Antonio d’Amarante Bicudo (embargado).

            Resumo:
            Neste processo, o embargante, o major Francisco Borges de Amaral e Castro, abriu um pedido para contra a legítima herança materna do já falecido tabelião de notas Antonio d’Amarante Bicudo.
            O embargante requereu uma certidão verbo ad verbum (em latim: “palavra por palavra”) da dívida do tabelião; mas, como este não a não a declarou em vida, e ausentou-se na província do sul, o embargante exigiu do alferes João Borges do Rego o pagamento desejado, pois este ficou em poder de uma quantia em dinheiro referente ao testamento de Anna Joaquina de Boenavides, a também já falecida mãe de Antonio d’Amarante Bicudo. Uma intimação foi feita para que João Borges do Rego pagasse a dívida.

            Localidades relevantes:
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
            província do sul (atual estado do Rio Grande do Sul).

            Compõem o processo:
            auto de embargos;
            correição;
            intimação.

            Atuaram no processo:
            escrivão e tabelião Mathias Gomes da Silva;
            juiz municipal Guilherme Ricken.

            Embargos de Ignacio da Silva Ribeiro
            BR SC TJSC TRRJ-77764 · Processo · 1844
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de embargo realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Ignacio da Silva Ribeiro (embargante);
            Francisco Weber (embargado).

            Resumo:
            Nestes autos de embargo, o embargante Ignacio da Silva Ribeiro apresentou sua petição contra Francisco Weber (vulgo Francisco Alemão) por invadir sua propriedade, um rincão de terras, e lá construir residência.
            O embargante exigiu a interrupção imediata das obras. O pedido de interrupção foi aceito, e as testemunhas confirmaram que as terras pertenciam a Ignacio da Silva Ribeiro; dentre elas, o escrivão e tabelião Generoso Pereira dos Anjos e o reverendo vigário João Vicente Fernandes admitiram ter feito parte da emissão da escritura entregue ao embargante. O processo também contém um termo de desistência feito pelo procurador do embargante.
            Ao final, o embargo foi julgado procedente; e visto em correição, foi exigido pelo juiz corregedor que a autuação fosse apresentada à coletoria municipal, para o pagamento de impostos.

            Atuaram no processo:
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            juiz municipal, juiz de órfãos e primeiro suplente alferes João Thomas e Silva;
            juiz municipal Antonio Caetano Machado;
            meirinho e oficial de justiça Modesto Ferreira Nunes;
            signatário e procurador Jorge Trueter;
            signatário major Gregório Ferreira Maciel.

            Localidades relevantes:
            Arraial dos Curitibanos;
            Lapa (atual cidade da Lapa, Paraná).

            Compõem o processo:
            autuação;
            autos de embargo;
            testemunhas;
            contas;
            termo de desistência;
            sentença;
            correição.

            Variações de nome:
            Francisco Alemão;
            Ignácio Ribeiro da Silva.

            Embargos de João Manoel Coelho
            BR SC TJSC TRRJ-79336 · Processo · 1844
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Autos de embargo realizado na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            João Manoel Coelho (embargante);
            Joze Gamalier (embargado).

            Resumo:
            Nestes autos, o embargante João Manoel Coelho moveu embargo contra Joze Gamalier, a fim de cobrar o pagamento de diversas dívidas ignoradas.
            Por conta desses conflitos, o embargante optou pela retenção e transferência de um pagamento que o embargado iria receber, por parte do devedor Manoel Marques. O processo contou com testemunhas, que afirmaram a existência destas dívidas do embargado por conta de prática de jogos e empréstimos constantes.
            O juiz julgou procedentes as afirmações das testemunhas e o pedido do autor, solicitando a ele o pagamento das custas do processo.

            Localidades relevantes:
            Cerrito (localidade rural na vila de Lages);
            vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            autuação;
            autos de embargo;
            conta;
            correição;
            intimação;
            publicação;
            sentença;
            testemunhas.

            Atuaram no processo:
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            juiz municipal e de órfãos Antonio Caetano Machado;
            meirinho Carciano Jose Ferreira;
            signatário Ignacio Jose da Silva Monteiro.

            Variação de nome:
            Joze Gamaliel.

            Embargos de João Vicente Fernandes
            BR SC TJSC TRRJ-77791 · Processo · 1845 - 1869
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Embargos realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            João Vicente Fernandes (embargante);
            Ignacio de Araujo Quadros (embargado).

            Resumo:
            Neste processo, é embargante o reverendo vigário padre João Vicente Fernandes, que pediu que Ignacio de Araujo Quadros fosse embargado. Tal embargo ocorreu por conta de uma dívida que Amancio Ivo da Fonseca contraiu com o embargante.

            O devedor, por morar fora da província de Santa Catarina, tornou difícil a cobrança e pagamento da dívida. Assim, o embargante cobrou uma quantia em dinheiro que estava em poder de Ignacio. Essa quantia pertencia a Amancio, e era referente a uma compra de alguns animais do capitão Antonio Ignacio d’Oliveira Filho. O embargado, durante o processo, disse não estar devendo o valor que Amancio alegou dever; mas que, caso devesse pagar a quantia requerida, o embargado pediu que fosse cobrado por meio de uma intimação de cobrança.

            Julgado por sentença, o juiz deu por procedente a ação, em favor do embargante; e condenou o embargado a arcar com a dívida e com as custas do processo. Sendo os autos vistos em correição, o juiz corregedor exigiu que o processo fosse apresentado na coletoria para que fosse feito o pagamento do selo.

            Atuaram no processo:
            escrivão Mathias Gomes da Silva;
            escrivão e tabelião João Rodrigues de Andrade;
            fiador José da Silva Mota;
            juiz municipal, juiz de órfãos e delegado Antonio Caetano Machado;
            meirinho Graciano Jose Ferreira;

            Localidades relevantes:
            Boa Vista (atual bairro localizado no município de Joinville, Santa Catarina);
            Vacaria (atual município de Vacaria, Rio Grande do Sul);
            vila de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de embargo e depósito;
            correição;
            dízima e chancelaria;
            juramento de embargo;
            mandado de embargo;
            obrigação;
            recibo;
            sentença;

            Variação de nome:
            Mancio Ivo da Fonseca;
            escrivão e tabelião João Rodrigues d’Andrade.

            Embargos de Vidal Ribeiro de Córdova
            BR SC TJSC TRRJ-79341 · Processo · 1844
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Embargos realizados na vila de Lages, na época sob a comarca do norte da província de Santa Catarina.

            Partes:

            • Vidal Ribeiro de Córdova (embargante);
            • André Miguel (embargado).

            Resumo:

            • Neste instrumento de autos de embargo, cujo embargante é Vidal Ribeiro de Córdova, há a cobrança de dívida do alemão André Miguel, referente a uma quantia em dinheiro e um prêmio, também em dinheiro, já expirado. Como André Miguel pretendia mudar-se da vila de Lages, sem deixar quaisquer bens naquela localidade, Vidal Ribeiro de Córdova moveu contra ele um embargo, a fim de garantir que sua dívida fosse paga. Ao decorrer do processo, foram embargados 23 animais em nome de André Miguel. Entretanto, o embargado pagou Vidal Ribeiro de Córdova amigavelmente, que por sua vez solicitou que fosse expedido um contramandado para cancelar o embargo. Na conclusão do processo houve a cobrança de pagamento dos selos.

            São mencionadas as seguintes localidades:

            • Chácara de Nossa Senhora da Glória;
            • Vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina).

            Atuaram neste processo:

            • Alferes/juiz João Thomas e Silva;
            • Alferes/procurador João Joaquim da Cunha Passos;
            • Depositário João José de Oliveira;
            • Escrivão Manoel Antônio do Nascimento;
            • Escrivão/tabelião Mathias Gomes da Silva;
            • Meirinho Casciano José Ferreira.

            Variação de nome:

            • Cassiano José Ferreira.
            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Embargos do Sargento-Mor Joaquim José Monteiro
            BR SC TJSC TRRJ-19590 · Processo · 1791
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Embargos na vila de Nossa Senhora dos Prazeres, à época tribunal da relação do Rio de Janeiro.

            Partes: Maria Tereza Garcia (autor); Joaquim José Monteiro (réu).

            O juiz da vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages determinou o bloqueio dos bens de Joaquim José Monteiro, morador da mesma vila, por causa de dívidas não pagas a Maria Tereza Garcês. Entre os bens bloqueados estão uma certa quantidade de milho, um sítio e alguns animais. O escrivão confirmou que o mandado foi enviado e entregue ao réu. O processo finaliza assim.

            Atuaram no processo: escrivão Antônio de Araújo França; juiz ordinário João Damasceno de Cordova.

            Localidades relevantes: vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages.

            Compõem o processo: custas de selo.

            Esbulho de Antonio Lins de Cordova
            BR SC TJSC TRRJ-79222 · Processo · 1828-1832
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Processo de esbulho realizado na vila de Lages, na época sob a chamada Ilha de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Antonio Lins de Cordova (suplicante);
            Bento Ribeiro de Cordova (suplicado);
            José Antonio da Silva Monteiro (suplicado).

            Resumo:
            Neste processo, foi autuada um processo de esbulho a pedido do alferes Antonio Lins de Cordova. O suplicante afirmou que os suplicados, nas pessoas de Bento Ribeiro de Cordova e do alferes José Antonio da Silva Monteiro, ocuparam sua fazenda sem o devido direito, causando-lhe graves prejuízos e danos na sua propriedade. Antonio era morador no bairro de Pelotinhas, nos Campos do Pinheiro Seco.

            Os esbulhadores erigiram uma casa no terreno de Antonio, nas proximidades de uma criação de animais (“ao pé da cria de bestas”) e de uma outra casa, perto de roças do suplicante. Além disso, Bento e José acossaram os trabalhadores das roças de Antonio: mobilizaram homens armados para expulsar à força os trabalhadores da roça, sob ameaças de violência. Os trabalhadores ameaçados informaram que os homens sob mando de Bento e José festejavam na casa ilegalmente construída pelos esbulhadores, coletaram madeira e, ainda, atearam fogo aos campos de Antonio, causando ainda mais prejuízos e terror ao suplicante e seu pessoal. Em uma outra petição referente a esse mesmo fato criminoso, Antonio disse que os homens armados enviados por Bento e José eram dois homens escravizados e um “camarada”, chamado João Manoel.

            …Além disso, o suplicante Antonio Lins de Cordova apresenta um libelo junto à sua denúncia. Nele, Antonio reclama que já tentou recorrer à justiça antes; mas o juiz o tratou com hostilidade, e, junto com o escrivão, demoraram-se e se esquivaram de cumprir suas funções. Antonio evidenciou seu desamparo e o prejuízo sofrido pela prevaricação e pela má vontade destes agentes da justiça.

            Durante os relatos das testemunhas, os primeiros depoentes confirmaram que Bento e José atacaram as terras de Antonio. Porém, outras testemunhas posteriores disseram que não sabiam ao certo se as terras pertenciam mesmo a Antonio.

            Por conta de impedimentos do juiz, o processo ficou suspenso por vários momentos.

            Após ouvidas as testemunhas, foi alegado que Antonio Rodrigues de Andrade fora anteriormente expulso pelo suplicante Antonio Lins de Cordova das ditas terras, que por sua vez ganhou uma contenda judicial contra Andrade. A contenda ocorreu pois as terras foram indevidamente entregues a Andrade, por meio de venda oculta.

            Adiante, foi feito um termo de composição entre as partes. Nesse termo foi pretendida uma reconciliação, onde foi informado que o terreno era herança do cadete João Damasceno de Cordova, por sua vez herdeiro do inventário do sargento-mor João Damasceno de Cordova e sua mulher, dona Maria de Sam Boaventura, já falecidos. Após longas discussões, o juiz sugeriu dividir o terreno: Bento Ribeiro de Cordova ficaria com as terras herdadas pelo cadete, enquanto Antonio Lins de Cordova ficaria com o restante, incluindo o Campo do Pandeiro.

            Por sentença, o juiz condenou Bento na causa; e o condenou ao pagamento das custas.

            Em contrapartida, uma audiência de embargos foi movida na sequência, em que Bento procurou embargar a sentença favorável a Antonio. Julgando terem ocorrido várias inconsistências no processo anterior, o juiz inverteu o rumo do processo; julgou a sentença anterior nula e sem efeitos, dando uma nova sentença em favor do réu Bento.

            Por fim, Antonio recorreu através de uma apelação, procurando elevar a instância do julgamento da ação. Foram nomeados louvadores (avaliadores), a fim de que estes avaliassem o valor dessa escalada de instância. Eles julgaram que a ação valia 150.000 réis (150$000). O juiz, por sentença, ordenou que fossem citadas as partes para dar fim ao processo, através do pagamento da quantia.

            Atuaram no processo:
            alcaide Domiciano Joze de Soza;
            avaliador Manoel Ignacio da Silveira;
            avaliador alferes José Antonio da Silva Monteiro;
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos;
            escrivão público, judicial e de notas Joam Manoel Cortes;
            escrivão do juízo de paz e tabelião Camillo Justiniano Ruas;
            escrivão e tabelião José Domingues do Couto;
            juiz de paz capitão de cavalaria miliciana Manoel Cavalheiro Leitão;
            juiz ordinário Francisco Borges do Amaral e Castro;
            juiz ordinário Nicoláo José de Liz e Abreu;
            juiz ordinário alferes Joaquim Antonio de Morais;
            juiz presidente Francisco de Paiva Muniz;
            procurador Miguel Antonio de Almeida.

            Localidades relevantes:
            Campos do Pandeiro;
            Campos do Pinheiro Seco;
            bairro de Pelotinhas;
            vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages (atual município de Lages, Santa Catarina);
            cidade de Desterro (atual município de Florianópolis, Santa Catarina)
            comarca da cidade de Desterro;
            comarca da Ilha de Santa Catarina.

            Compõem o processo:
            avaliação;
            contas;
            denúncias;
            embargos;
            libelos;
            mandados de intimação;
            petições;
            requerimentos de audiência;
            sentenças;
            termo de composição;
            termo de declaração;
            termo de juramento de louvadores;
            testemunhos;
            traslado de petição;
            traslado de vistoria.

            Variações de nome:
            Maria de São Boaventura;
            alcaide Domiciano José de Souza;
            escrivão João Manoel Cortes.