Santa Catarina

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            Inventário de Maria Firmina de Azevedo Lima
            BR SC TJSC TRRJ-24825 · Processo · 1850-1872
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de Desterro.

            Partes do processo:
            Maria Firmina de Azevedo Lima (inventariada);
            Domingos Lima (inventariante).

            Herdeiros:
            Anna Firmina Lima (menor);
            Victoria Firmina Lima (menor);
            Clementina Firmina Lima (menor);
            Manoel Ferreira Lima (menor).

            Resumo:
            Domingos Lima realizou o inventário de sua esposa, Maria Firmina de Azevedo Lima, com quem teve quatro filhos. Dentre os bens que a falecida possuía constam: casas, jóias de ouro, mobília, ferramentas, utensílios domésticos, quantia em dinheiro e dívidas. Além disso, também foram descritos três escravizados, de nomes Maria, José e Feliciano, sendo os dois últimos designados como crioulos. Os bens listados foram repartidos entre os herdeiros de forma amigável. Contém juramento de tutor e termo de tutela para os orfãos, devido ao falecimento da inventariada mãe e do inventariante pai.

            Atuaram no processo:
            juiz municipal de orfãos Sergio Lopes Falcão;
            juiz municipal de orfãos suplente comendador Agostinho Leitão d'Almeida;
            juiz municipal Candido Gonçalves d'Oliveira;
            juiz de orfãos Raymundo Borges Leal Castello-Branco;
            escrivão José Honório de Souza Medeiros;
            escrivão Vidal Pedro Moraes;
            avaliador João Pinto da Luz;
            avaliador José Maria da Luz;
            partidor João Narcizo da Silveira;
            partidor José de Costa Oliveira.

            Localidades relevantes:
            cidade de Desterro (atual cidade de Florianópolis, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            Avaliação e descrição dos bens;
            Auto de partilha;
            Termo de juramento ao tutor;
            Termo de tutela.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Maria Fernandes de Rosario
            BR SC TJSC TRRJ-49128 · Processo · 1851 - 1853
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na cidade de São Francisco do Sul, na época sob a primeira comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Maria Fernandes do Rosario (falecida);
            Dionisio Martins Soares (inventariante, testamenteiro e herdeiro).

            Resumo:
            Dionisio Martins Soares requereu a abertura de um processo de inventário dos bens de sua falecida esposa, Maria Fernandes do Rosário, que deixou testamento e não tinha herdeiros forçados; com isso, seu marido foi o único a receber os bens. Por meio do testamento anexado, é revelado que a finada organizou os detalhes de seu funeral, com o pedido de ser sepultada na Igreja de Nossa Senhora da Graça, acompanhada da Irmandade do Santíssimo Sacramento, em que foi separada uma quantia de dinheiro para essa instituição.

            Integraram a ação 12 pessoas escravizadas: Francisca, Leonor, Joaquim e Antonio, de nação Benguela; José, de nação Moçambique; Manoel, de nação Congo; e Antonia, Maria, Gracianna, João, Marianno e Josepha, designados como crioulos. Durante o testamento, a falecida requereu que os escravizados Antonio, Francisca, Josepha, Guilhermina, Francisco e Florencio fossem libertos após sua morte, pertencendo a eles metade de sua terra –– contudo, na condição de que continuassem a serviço de seu marido.

            Os bens inventariados foram moedas de ouro, cem patacões (moedas de 960 réis), um conjunto de jóias, botões de prata, utensílios de cozinha, uma quantia em dinheiro, fornos de cobre, selas, caixas, material de pesca, uma mesa, canoas, alqueire de farinha de mandioca, um sítio, uma casa, um engenho de farinha e roças de mandioca. Além disso, constam dívidas ativas; durante a listagem das pendências, há citação de uma dívida deixada com Andre, homem liberto descrito como preto.

            Após avaliado, o patrimônio passou por um processo de partilha para o herdeiro, em que a repartição das terras e seis pessoas escravizadas foram destinados ao pagamento das pendências citadas. O processo foi julgado por sentença, e o juiz demandou o pagamento das custas da ação por parte do inventariante.

            Atuaram no processo:
            avaliador José Antônio Pereira Maia;
            avaliador Salvador Antonio Alves Maia;
            coletor das rendas provinciais Manoel José d’Oliveira;
            coletor interino Francisco Mathias de Carvalho;
            escrivão ajudante Bernardino Antonio de Sena Feltro Junior;
            escrivão e tabelião João José Machado da Costa;
            juiz municipal João Nepomoceno Xavier de Mendonça;
            juiz municipal primeiro substituto major Joaquim José d’Oliveira Cercal;
            partidor Francisco Germano de Arruda;
            partidor João Jose Gomes Leal;
            signatário Antonio Machado Pereira;
            signatário Salvador Jose dos Anjos.

            Localidades relevantes:
            cidade de São Francisco do Sul;
            primeira comarca;
            rio Monte de Trigo;
            rua de São José;
            vila de Porto Bello (atual município de Porto Belo, Santa Catarina).

            Compõem o processo:
            auto de alimpação da partilha;
            contas;
            correição;
            petição;
            sentença;
            termo de louvação;
            termo de partilha;
            termo de remessa;
            termos de encerramento;
            termos de declaração;
            termos de juramento;
            traslado de testamento.

            Variação de nome:
            Maria Fernandes de Rosario;
            Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Sul;
            Rio de São Francisco;
            São Francisco.

            Inventário de Maria Fellicia do Espírito Santo
            BR SC TJSC TRRJ-20155 · Processo · 1853
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de Lages, à época sob a Segunda Comarca da província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            Maria Fellicia do Espírito Santos (inventariada);
            José Manuel Leite (inventariante).

            Herdeiros;
            Manoel Serafim dos Anjos;
            Luciana Cataria;
            Joaquina Maria dos Santos;
            Leopoldina Maria dos Santos;
            Carolina Maria do Espírito Santos;
            Cezaria Dias Baptista; (menor);
            Francisca Alves Fidencia (menor).

            Resumo:
            José Manuel leite realizou o inventário dos bens de sua falecida esposa, Maria Fellicia do Espírito Santo. A falecida deixou bens como: terras, casas, roças, ferramentas, utensílios, mobílias, animais, dívidas e uma pessoa escravizada, de nome Maria da Glória, descrita como preta. O espólio foi partilhado com igualdade entre os herdeiros. Consta no inventário uma declaração da escravizada Maria da Glória, no qual ela demonstra preocupação em ser vendida para satisfazer as dívidas passivas do monte. Por medo de cair nas mãos de um "senhor menos humano", ela pede apenas que a venda não ocorra em praça pública, para que assim seja escolhido um senhor que não a maltrate, que pague a meia siza e que a compre pelo mesmo valor pelo qual ela foi avaliada, a fim de não prejudicar os herdeiros. Generoso Pereira do Anjos é nomeado como curador dela, visto que de acordo com a praxe forense (artigo 118) do século 19, a escravizada não poderia litigar sem antes ter representação de um responsável. Desta maneira, a escravizada pede o consentimento dos herdeiros acerca de sua venda, que é confirmado através do curador do inventário, o Manoel Rodrigues de Souza. A meia siza é um imposto de 5% acerca da compra e venda de escravizados.
            Consta, a partir da página119, um segundo processo, no qual refere-se a uma justificação feita por João Ferreira Machado, sobre uma casa deixada pela falecida na rua Direita. A casa vai a praça pública através de edital e é arrematada.

            Atuaram no processo:
            escrivão Generoso Pereira dos Anjos Junior;
            escrivão José Luiz Pereira;
            juiz de orfãos Lourenço Dias Baptista;
            juiz de orfãos Guilherme Ricken;
            juiz Vicente José de Oliveira e Costa;
            juiz e orfãos Henrique Ribeiro de Cordova;
            curador Matheus José de Souza;
            curador Manoel Rodrigues de Souza;
            curador Antônio Rodrigues Lima;
            curador Manoel Cavalheiro Leitão;
            avaliador Fabricio José de Oliveira Botelho;
            avaliador Mariano Cardozo Monteiro;
            avaliador Robert Sanford;
            avaliador José Dias de Azambuja Cidade;
            partidor Leandro bento Correa;
            partidor/procurador Antônio Ricken de Amorim;
            procurador generoso Pereira dos Anjos;
            procurador/coletor Antônio Saturnino de Souza Oliveira;
            signatário Antonio José Pereira.

            Localidades relevantes:
            Vila de Lages (atual cidade de Lages, Santa Catarina);
            Rua Direita.

            Compõem o processo:
            recibo de pagamento de custas;
            título de herdeiros;
            juramento ao curador;
            juramento aos avaliadores;
            descrição e avaliação dos bens;
            juramento aos partidores;
            partilha;
            juramento ao tutor;
            edital;
            arrematação.

            Variação de nome:
            Maria Aparecida do Espírito Santo;
            Escravizada Glória.

            Inventário de Maria Faustina de Jesus
            BR SC TJSC TRRJ-57980 · Processo · 1865
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na Cidade de Santo Antônio dos Anjos de Laguna, província de Santa Catarina.

            Partes do processo:
            José Henrique de Freitas (inventariante);
            Maria Faustina de Jesus (inventariada).

            Resumo:
            José Henrique de Freitas fez o inventário de Maria Faustina de Jesus, sua falecida esposa. Para isso, ele assinou uma procuração para que o procurador Domingos Custodio de Sousa pudesse continuar o processo de inventário e partilha. O procurador descreve uma irregularidade em relação a procuração, visto que foi declarado não haver herdeiros, mas havia, Emerenciano foi descrito de forma pejorativa, como "mentecapto". O processo aparenta estar incompleto.

            Atuaram no processo:
            juiz Joaquim Afonso de Mello;
            juiz municipal João José de Souza Guimarães;
            escrivão Manuel Baptista de Souza;
            escrivão Manoel Baptista de Araújo;
            tabelião Vicente José de Gois Rebello;
            procurador/curador geral Domingos Custodio de Sousa;
            curador geral Bernadino Antonio Soares Simas;
            curador geral Bartholomeo Antonio do Couto;
            signatário Manoel Garcia da Conceição.

            Localidade relevante:
            Vila de Laguna.

            Compõe o processo:
            Procuração.

            Inventário de Maria Eufrázia de Boenavides
            BR SC TJSC TRRJ-20161 · Processo · 1855
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Processo de inventário realizado na Comarca de Lages.

            São partes do processo: Maria Eufrázia de Boenavides (inventariada); Henrique Pais de Faria (inventariante).

            Descrição: Henrique Pais de Faria, juntamente com outros herdeiros, realizou o processo de inventário de sua falecida esposa. Trata-se de um inventário amigável. Entre os bens há animais, casa, terras, mobília, ferramentas, armas de fogo, espingarda, pistola, mercadorias; propriedades rurais. Há 7 escravizados no inventário, sendo eles Miguel, Antonio, Serafim, Maria, Joaquina, Esmael e Francisco, este último denominado como escravizado de nação. São mencionadas as localidades de Pessegueirinhos, Terras dos Índios e Freguesia de Campo Largo.

            Atuaram no processo: avaliador Francisco Pereira da Silva e Oliveira; avaliador José Joaquim da Cunha Passos; escrivão Generoso Pereira dos Anjos; escrivão Antônio Saturnino de Souza e Oliveira; juiz Guilherme Ricken; partidor Jorge Tructer, partidor Claudiano de Oliveira Rosa; procurador Francisco Manoel Soares de Aguiar; signatário Aureliano de Souza e Oliveira; tabelião Luiz Gonçalves da Rocha.

            Variação de nome: Maria Eufrázia de Boena-Vites; Henrique Paiz de Faria; Henrique Paz de Faria; Esmaiel.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Maria Eufrasia
            BR SC TJSC TRRJ-82571 · Processo · 1849-1894
            Parte de I - Tribunal da Relação do Rio de Janeiro

            Inventário realizado na vila de São José, na época sob a segunda comarca da província de Santa Catarina.

            Partes:
            Maria Eufrasia (inventariada);
            Manoel Pereira da Rosa (inventariante).

            Herdeiros:
            Alexandrina;
            Antonio José dos Santos (co-herdeiro);
            Bernardina Eufrazia;
            Felizarda (menor);
            José Martins da Rosa (co-herdeiro);
            José Pereira da Rosa;
            Maria Eufrazia;

            Resumo:
            O inventário da falecida Maria Eufrazia (também referida como Maria Rosa de Jesus) foi conduzido por seu viúvo, Manoel Pereira da Rosa. Embora não houvesse testamento, os bens foram repartidos de forma amigável entre os herdeiros. Entre os bens, destacam-se um utensílios, um forno e um tacho de cobre; duas terras, situadas na localidade de Várzea de Maruí e na localidade de Morretes; uma casa de pau-a-pique e um engenho de farinha, bem como partes de uma outra casa e de outro engenho de farinha; animais; e, por fim, dívidas.

            Em seguida, o suplicante Antonio José dos Santos (co-herdeiro, esposo e cabeça de casal da herdeira Bernardina Eufrazia, também referida como Bernardina Rosa de Jesus) apresentou uma petição de próprio punho na qual diz que nem todos os bens foram apresentados; por isso, cobrou que fossem descritos todos os bens, a bem de seu direito. Seu pedido foi atendido, e foram descritos mais bens: duas roças de mandioca, uma canoa e outro veículo descrito como um “carro”, mobílias, tecidos, e utensílios domésticos.

            Após isso, João Martins da Rosa (co-herdeiro, esposo e cabeça de casal da herdeira Alexandrina) e novamente Antonio José dos Santos vêm desistir desta segunda avaliação, a fim de não perturbar a partilha amigável. Desse modo, o processo segue e os bens são partilhados, sem a adição dos bens descritos a pedido de Antonio.

            Em sentença, o juiz aprovou a partilha amigável, garantindo-lhes ainda o direito de prestar eventuais reclamações ou contestações que julgassem necessárias. Todavia, alertou ao inventariante que este não deveria entregar os quinhões aos herdeiros, sem que eles antes apresentassem seus formais de partilha, comprovando terem pago os selos devidos à Fazenda Nacional. Só com os formais de partilha apresentados e devidamente conformados é que o inventariante poderia distribuir, então, as heranças a cada respectivo herdeiro.

            Atuaram no processo:
            avaliador Constancio José da Silva Pessoa;
            avaliador Florencio Gomes de Castro Campos;
            escrivão Francisco Xavier d’Oliveira Camara;
            curador de órfãos e signatário Manoel de Freitas Sampaio;
            juiz de órfãos João Francisco de Souza;
            partidor Joaquim Lourenço de Souza Medeiros;
            partidor e signatário Duarte Vieira da Cunha;
            signatário Bernardino Roza Ayres;
            signatário Manoel Francisco da Silva Coelho;
            signatário Vicente Vieira Pamplona.

            Localidades relevantes:
            Morretes do Sertão de Maruim;
            Sertão de Maruim (atual localidade em São José, Santa Catarina);
            rio Maruí;
            vila de São José (atual município de São José, Santa Catarina);
            comarca do sul.

            Compõem o processo:
            auto de partilha;
            contas;
            sentença;
            termo de desistência;
            termo de juramento aos avaliadores;
            termo de juramento ao curador;
            termo de juramento aos partidores;
            termo de obrigação;
            título de herdeiros.

            Variação de nome:
            Bernardina Rosa de Jesus;
            Maria Rosa de Jesus;
            rio Maruhy;
            Sertão de Maruhi;
            Sertão de Maruhy;
            Varzia de Maruhi;
            Varzia de Maruhy.

            Tribunal da Relação do Rio de Janeiro
            Inventário de Maria Emília Schuhmacher
            BR SC TJSC TJSC-AJ-DC-CIV-29444 · Processo · 1896
            Parte de III - Tribunal de Justiça de Santa Catarina

            Partes:
            Maria Emília Schuhmacher (falecida);
            Antônio Beuting (herdeiro);
            Jorge Schuhmacher (herdeiro).

            Processo autuado em Lages. Como curiosidade sobre os prazos e movimentações processuais vemos neste processo que a petição inicial foi assinada em 14-02-1896, aceita pelo magistrado em 23-05-1896 e autuada pelo escrivão apenas dia 28-03-1896. Topônimos citados no processo: Fachinal nos Campos; Pessegueiros, quarteirão dos Índios e Rua Quinze de Novembro.

            Atuaram no processo:
            Egydio Francisco das Chagas, juiz;
            Felisberto Joaquim do Amarante;
            Fernando Affonso d’Athayde, escrivão;
            Joaquim R. de Athayde, escrivão;
            José Cidade Coelho;
            José Lino Munis;
            Manoel José Niconeli, contador.

            Tribunal de Justiça de Santa Catarina